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domingo, 1 de junho de 2025

Neuroanatomofisiologia - Material para estudo

Boa noite, pessoal!

Montei essa publicação com todos os materiais do blog que podem ser úteis no estudo para o simulado e prova de vocês.


Estudem os links, mas lembrem-se da importância de estudar os slides, os materiais online disponíveis dentro da disciplina e o livro! Assim não tem erro, é 10,00 na certa!

Bons estudos!


1 - Introdução à Neuro:

https://plantandociencia.blogspot.com/2019/05/anatomia-do-sistema-nervoso.html

https://plantandociencia.blogspot.com/2025/02/introducao-neuroanatomia.html

https://plantandociencia.blogspot.com/2020/04/protecao-do-snc-meninges-e-liquor.html


2 - Tecido Nervoso e Sinapses Químicas:

https://plantandociencia.blogspot.com/2020/09/tecido-nervoso-i.html

https://plantandociencia.blogspot.com/2021/03/tecido-nervoso-2-celulas-da-glia-e.html

https://plantandociencia.blogspot.com/2021/03/sinapses-quimicas-20.html

https://plantandociencia.blogspot.com/2019/03/o-que-acontece-com-os.html


3 - Medula Espinhal e Nervos Espinhais:

https://plantandociencia.blogspot.com/2020/10/medula-espinal-neuroanatomia-20.html


4 - Tronco Encefálico:

https://plantandociencia.blogspot.com/2020/11/tronco-encefalico-20.html


5 - Cerebelo e Motricidade:

https://plantandociencia.blogspot.com/2020/05/cerebelo-e-motricidade-20.html


Outros materiais que podem ajudar:

https://plantandociencia.blogspot.com/2025/04/memoria-humana-caracteristicas.html

https://plantandociencia.blogspot.com/2022/06/comer-com-os-olhos-reflexoes-sobre-o.html

https://plantandociencia.blogspot.com/2023/03/alzheimer-menos-genetico-e-mais.html

https://plantandociencia.blogspot.com/2023/05/resposta-ao-estresse.html

https://plantandociencia.blogspot.com/2023/03/como-funciona-o-foco.html

https://plantandociencia.blogspot.com/2019/04/como-funciona-nossa-atencao-e-nossa.html


Estudem, meu povo!
Não tem segredo!

Material de estudo - Farmacologia

Boa tarde, pessoal!

Chegando período de avaliações e, para ajudar no estudo de vocês, organizei esse material com todos os links da disciplina aqui do blog. 

Não se esqueçam que o material aqui é complementar, a leitura dos slides, material online disponível dentro da disciplina e o uso de livros, é essencial e fará total diferença no desempenho de vocês.

Bons estudos:


1 - Introdução à disciplina:

https://plantandociencia.blogspot.com/2025/02/farmacologia-introducao.html

https://plantandociencia.blogspot.com/2020/08/historia-da-farmacologia.html

https://plantandociencia.blogspot.com/2025/03/formas-farmaceuticas-conceito-e.html


2 - Farmacocinética:

https://plantandociencia.blogspot.com/2021/08/farmacologia-introducao-farmacocinetica.html

https://plantandociencia.blogspot.com/2020/09/farmacocinetica-1-20.html

https://plantandociencia.blogspot.com/2020/09/farmacocinetica-ii-20.html

https://plantandociencia.blogspot.com/2020/09/como-nosso-corpo-processa-um-medicamento.html


3 - Farmacodinâmica:

https://plantandociencia.blogspot.com/2020/09/farmacodinamica-1-20.html

https://plantandociencia.blogspot.com/2020/10/farmacodinamica-2-20.html


4 - Antibacterianos e Resistência Bacteriana:

https://plantandociencia.blogspot.com/2023/10/como-os-antibioticos-matam-as-bacterias.html

https://plantandociencia.blogspot.com/2020/11/antibacterianos.html

https://plantandociencia.blogspot.com/2019/09/resistencia-bacteriana.html


5 - Neurofarmacologia:

https://plantandociencia.blogspot.com/2020/10/neurofarmacologia.html


Usem sem moderação!


domingo, 9 de março de 2025

Formas Farmacêuticas: Conceito e Características

Bom dia, pessoal!

Continuando nosso estudo sobre farmacologia, nossa segunda aula é sobre formas farmacêuticas.

Na sala de aula e slides, dividimos as formas farmacêuticas em quatro, sendo elas: Sólida, Semissólida, Líquidas e Gasosas.

As formas farmacêuticas são as diferentes apresentações dos medicamentos, que têm como objetivo facilitar a administração, melhorar a absorção e garantir a eficácia terapêutica. Cada forma farmacêutica é projetada para que o fármaco seja liberado de maneira adequada no organismo, levando em consideração fatores como velocidade e local de absorção.

A escolha da forma farmacêutica depende de diversos fatores, como a via de administração, a condição clínica do paciente, a farmacocinética do medicamento e os objetivos terapêuticos.



Principais Formas Farmacêuticas e suas Características


1. Comprimidos

  • Definição: São formas farmacêuticas sólidas, geralmente de formato circular ou oval, que contêm fármaco e excipientes. Os comprimidos podem ser revestidos (com películas ou cápsulas) ou não.

  • Características:

    • Administração oral.

    • Geralmente são de liberação imediata.

    • Podem ter variações como comprimidos de liberação modificada, que permitem uma liberação prolongada do fármaco.

  • Exemplos:

    • Paracetamol (antipirético e analgésico).

    • Losartana (anti-hipertensivo).


2. Cápsulas

  • Definição: São formas farmacêuticas sólidas, compostas por uma cápsula de gelatina que envolve o princípio ativo e excipientes. Podem ser de liberação imediata ou modificada.

  • Características:

    • Administração oral.

    • A cápsula é de fácil deglutição e, muitas vezes, pode mascarar o sabor desagradável de certos fármacos.

    • Podem conter pó ou líquido no interior.

  • Exemplos:

    • Amoxicilina (antibiótico).

    • Ibuprofeno (anti-inflamatório).

quinta-feira, 5 de outubro de 2023

Como os antibióticos "matam" as bactérias?

 Bom dia, pessoal!

Hoje vamos falar um pouco sobre antibacterianos (os famosos antibióticos) e seus mecanismos de ação.



Antes da explicação, vamos retomar alguns pontos sobre os cuidados necessários ao se utilizar antibióticos:

- tratamentos de 7 dias com antibióticos, por incrível que pareça, precisa durar 7 dias (pasmem, rs) – o tratamento não deve ser interrompido quando somem os sintomas.

- cuidado com a automedicação, pois, além dos riscos de efeitos colaterais (normalmente por errar na dose, para mais) pode não ser eficaz naquela bactéria e o caso evoluir para uma patologia mais grave.

Pronto, os lembretes eram esses, rs. Necessários para não facilitarmos (ou acelerarmos) o surgimento de bactérias resistentes. Assim, evitamos o que mostra a figura:

(Evitar a resistência bacteriana é um dos principais papéis nossos atualmente, como profissionais de saúde)


Eu tenho certeza que você usou antibiótico em algum momento da sua vida, provavelmente, mais de uma vez. Mas como que um comprimido consegue atacar uma bactéria? Como os antibióticos fazem para sarar sua dor de garganta?

Dois pontos são importantes aqui: primeiro, existem 5 mecanismos de ação para os antibacterianos agirem sobre as bactérias. Segundo, todos os antibacterianos são classificados como bacteriostáticos (que impedem o aumento do número de bactérias) e bactericidas (aqueles que matam a bactéria).

 

Observem a figura:



Essa primeira, mais didática, resume os cinco mecanismos de ação dos antibacterianos (o número 6 se encaixa dentro do 4, na inibição da síntese de proteínas).

A figura abaixo é mais completa, e mostra, além dos mecanismos de ação, as formas como as bactérias podem obter um gene de resistência e quais os mecanismos de resistência gerados.

 



 Mas, qual dos mecanismos é bacteriostático, e qual é bactericida?

 

Inibição da Parede Celular:

Bactericida: Antibióticos que destroem a integridade da parede celular bacteriana, levando à lise e morte da bactéria. Exemplo: penicilinas.

 

Inibição da Síntese Proteica:

Bacteriostático ou Bactericida: Pode ser bacteriostático ou bactericida, dependendo do antibiótico e da concentração usada. Inibem a síntese de proteínas bacterianas, o que pode levar à parada do crescimento bacteriano ou à morte da bactéria. Exemplo: tetraciclinas.

 

Inibição da Síntese do DNA ou RNA:

Bacteriostático ou Bactericida: Dependendo da concentração e da bactéria-alvo, podem inibir a síntese de DNA ou RNA, interrompendo o ciclo de replicação bacteriana. Exemplo: fluoroquinolonas.

 

Inibição do Metabolismo Bacteriano:

Bacteriostático: Interferem no metabolismo bacteriano, impedindo a produção de nutrientes essenciais ou a utilização dos mesmos, resultando na inibição do crescimento bacteriano. Exemplo: sulfonamidas.

 

Danificação da Membrana Celular:

Bactericida: Danificam a membrana celular bacteriana, levando à lise e morte da bactéria. Exemplo: polimixinas.

 

Alguns antibióticos podem ser bacteriostáticos em concentrações mais baixas e bactericidas em concentrações mais altas, dependendo das condições e da sensibilidade da bactéria. A classificação como bacteriostático ou bactericida pode variar de acordo com a concentração do antibiótico e a sensibilidade da bactéria.

Lembrem-se, o uso de um bacteriostático exige um sistema imune funcionando corretamente. Pois quando impedimos o crescimento, tornamos as bactérias mais susceptíveis às células de defesa do nosso corpo.

 

Para saber mais sobre o assunto:

http://plantandociencia.blogspot.com/2020/11/antibacterianos.html

http://plantandociencia.blogspot.com/2019/09/resistencia-bacteriana.html


terça-feira, 3 de outubro de 2023

Anticorpos - a poderosa arma dos Linfócitos B contra patógenos

Bom dia, pessoal.

Hoje vamos falar um pouco sobre um mecanismo de defesa magnífico do nosso organismo.

Eles são produzidos pelos linfócitos B, parte do que conhecemos como imunidade adaptativa. São os anticorpos, também conhecidos como imunoglobulinas.

Os anticorpos são proteínas produzidas pelo sistema imunológico em resposta à presença de antígenos (substâncias estranhas), como vírus, bactérias, toxinas e outras moléculas que podem representar uma ameaça ao organismo.

A produção de anticorpos ocorre quando o sistema imunológico reconhece antígenos, que são partes específicas das substâncias estranhas. Os antígenos ativam células do sistema imunológico, como os linfócitos B, que após entender a ameaça, se multiplica e se transforma em um plasmócito, começando a produção e a liberação de anticorpos na corrente sanguínea.

Esses anticorpos são desenhados de forma a se ligar especificamente aos antígenos correspondentes, marcando-os para destruição ou neutralização pelo sistema imunológico. O que explica o nome de adaptativa, desse tipo de imunidade, pois é uma resposta específica a um antígeno.

A função dos anticorpos é crucial para a defesa do organismo. Eles têm várias funções, incluindo a neutralização de antígenos, a opsonização para facilitar a fagocitose (processo de ingestão e destruição de partículas estranhas) e a ativação do sistema de complemento, que auxilia na destruição de antígenos.

Podemos visualizar esses mecanismos de ação com mais detalhes, na maravilhosa figura do livro do Abbas:


Para cumprir seu papel de neutralização, o anticorpo utiliza uma de suas partes, conhecida como porção FAB. Já para ativar outras células e/ou o sistema complemento, ele utiliza sua porção conhecida como Fc. Isso trás um conceito, na imunologia, de segregação espacial do anticorpo, pois cada porção fica responsável por determinada função.

terça-feira, 29 de agosto de 2023

Eritograma II

Bom dia, pessoal.

Hoje terminaremos de aprender sobre o Eritograma. Ontem, falei para vocês sobre o Hemograma, suas características, como a simplicidade e o quão valioso é a nível de diagnóstico. Além disso, discutimos um pouco sobre quais informações e parâmetro fazem parte do Hemograma. Se você não leu, só clicar aqui.

Finalizamos a matéria de ontem falando sobre a contagem de hemácias, a concentração de hemoglobina e o Hematócrito, três parâmetros básicos e muito importantes que compõem o nosso Hemograma.

Hoje, falaremos dos três índices hematimétricos, ótimo para classificar anemias, e também do famoso RDW. Sem spoilers, precisamos analisar um por um:


- Índices Hematimétricos:

Os índices hematimétricos são compostos por três análises sobre as características das hemácias. São eles:


- VCM: volume corpuscular médio

- HCM: hemoglobina corpuscular média.

-CHCM: concentração de hemoglobina corpuscular média.


Calma, não vou deixar as informações largadas assim, rs.

segunda-feira, 28 de agosto de 2023

Hemograma

Boa tarde, meu povo!

Hoje vamos falar sobre algo que eu tenho certeza que você já fez em algum momento da sua vida, um exame de sangue. Por sinal, se não fez, corre para fazer, rs.

O hemograma, como é conhecido dentro das Análises Clínicas, deve ser feito rotineiramente (uma vez ao ano, pelo menos), pois trás informações importantes sobre nossa saúde. A rotina de exames evita surpresas desagradáveis, como uma doença ou problema de saúde em estágio avançado.


O hemograma é um exame simples, feito a partir de uma amostra de sangue total, e capaz de nos trazer informações importantíssimas sobre nossa saúde. 

Hoje, ele é completamente automatizado na maioria dos laboratórios de análises clínicas e instituições de ensino. Rápido, simples e barato, o resultado do exame é uma ferramenta diagnóstica valiosíssima.

Mas, o que nos mostra um Hemograma?

MHC de Classe I - Linfócitos T citotóxicos

Boa tarde, pessoal.

Hoje vamos falar sobre o Complexo de Histocompatibilidade, ou MHC, de classe I.

Reparem que o título já foi mais dramático, porque a resposta é mais dramática, ela culmina na morte da célula infectada. 

Diferente do que estudamos no MHC de Classe II, o MHC de classe I apresenta antígenos para os Linfócitos T Citotóxicos, também conhecidos como CD8+.

Observe a figura abaixo, para entender melhor o processamento do antígeno:



A figura, retirada do livro de Imunologia Básica do Abbas, mostra mais uma diferença entre os MHCs. O MHC de classe I é expresso em todas as células nucleadas. Sim, em TODAS!

Por que tudo isso? 
Vários motivos, mas um exemplo pode ajudar a entender: os vírus, dos principais "inimigos" dos linfócitos T citotóxicos, é um parasita intracelular obrigatório, ou seja, ele precisa de uma célula nucleada, capaz de produzir proteínas, para se multiplicar. 

Logo, teoricamente (na prática não é tão simples), os vírus podem infectar qualquer célula nucleada do corpo humano. E, se ele pode atacar, eu preciso de mecanismos para me defender.

Outro ponto, que é importante ressaltar na diferenciação entre os dois tipos de MHC, é que o de classe I lida com antígenos intracelulares. Eles não foram absorvidos por uma célula de defesa, eles infectam a célula.

Observem o esquema abaixo:


Repare, só existe vesícula no final do processo de preparo para a apresentação do antígeno. 

O antígeno já está no citoplasma, então é necessário a ação de uma enzima, como a Proteassoma da figura, para quebrar esse antígeno em "pedaços" menores. O antígeno é quebrado para conseguir entrar no retículo endoplasmático, onde se liga à molécula do MHC de classe I (produzida pelo RE). 

MHC de classe I se une ao antígeno e esse complexo Antígeno-MHC é exposto do lado de fora da célula, conectado à membrana celular, à espera do Linfócito T CD8+.

Após se ligar e entender o recado, os linfócitos T CD8+ (ou citotóxicos) destroem a célula infectada, eliminando assim o reservatório de infecção.

Anote as diferenças entre as etapas de processamento de antígenos do MHC de classe I e II, isso ajudará a entender a função e as características principais de cada um.


Bons estudos!

quarta-feira, 23 de agosto de 2023

Enzimologia Clínica

Boa tarde, pessoal.

Hoje estudaremos um pouco sobre a Enzimologia clínica, que nada mais é que o estudo das enzimas que tem interesse clínico-diagnóstico, um dos principais ramos de estudo da Bioquímica Clínica.

Primeiro de tudo, enzimas são proteínas.
A função delas é catalisar reações químicas dos nossos sistemas biológicos. Detalhe: elas influenciam a reação sem sofrer qualquer alteração em suas estruturas, ou seja, elas não são consumidas na reação.

A figura abaixo mostra bem o papel de uma enzima:



O estudo das enzimas tem uma importância enorme, e hoje, nosso objetivo é exatamente esse, entender o papel das enzimas dentro do diagnóstico clínico.

Todas as enzimas presentes no corpo humano são sintetizadas dentro de células (intracelularmente) e três tipos de enzima são considerados de importância clínica:

terça-feira, 22 de agosto de 2023

MHC de Classe II - Imunologia Clínica

Boa tarde, pessoal.

Hoje vamos falar sobre o Complexo de Histocompatibilidade, conhecido como MHC e terror de muitos alunos na Imunologia básica e clínica.

Vamos por partes, para construir o conceito em um passo a passo.

Primeiro ponto importante: as células que expressam o MHC de Classe II são: Células Dendríticas, Macrófagos e Linfócitos B. Logo, tudo que for escrito nessa matéria está relacionado a essas três células.

Segundo ponto importante: os antígenos aqui são antígenos extracelulares. Quando observarem o antígeno dentro da célula nos desenhos, lembre-se que ele foi "engolido" pela célula.

Terceiro ponto importante: como são antígenos extracelulares, repare que todas as etapas acontecem dentro de vesículas, para que o antígeno nunca tenha contato com o interior (citoplasma) da célula. Isso acontece porque caso seja uma bactéria, por exemplo, ela poderia infectar a célula, o que exigira a resposta do MHC de classe I, que leva à morte celular.

Beleza, agora vamos de figuras né, para facilitar a visualização disso tudo. Lembrando, por último (prometo), que toda essa história de MHC e processamento de antígenos, é a forma como nossas células apresentadoras de antígenos conseguem deixar o antígeno do jeito que o linfócito T gosta e consegue reagir. O MHC de classe II, que estudamos hoje, prepara o antígeno para os Linfócitos T CD4+, ou Linfócitos Auxiliares. O MHC de classe I, que aparece no próximo post de Imuno, apresenta o antígeno para os Linfócitos T CD8+, ou Linfócitos Citotóxicos.

Mas, voltando às figuras:


Uma excelente figura do livro do Abbas (Imunologia Básica), representando as células que expressam o MHC de Classe II.

Uma obra de arte, como meus alunos bem conhecem, um esquema que demonstra todas as minhas habilidades artísticas, um esquema de como acontece o processamento do antígeno com o MHC de classe II:



E, para finalizar, uma figura que não tem toooooda a qualidade artística do meu desenho, mas que pode ajudar bastante. Também uma figura do livro de Imunologia Básica do Abbas:



Era isso.
Bons estudos, pessoal.

terça-feira, 9 de maio de 2023

Introdução à Imunologia

Bom dia, pessoal.
Essa é a primeira aula do curso de Imunologia, uma introdução aos principais assuntos que abordaremos em sala de aula.

Como posso definir o sistema imune? Para que serve?


Imunidade é definida como a resistência a doenças infecciosas. O conjunto de células, tecidos e moléculas que são intermediários na resistência às infecções é chamado de Sistema Imunológico, e a reação ordenada dessas células e moléculas aos microrganismos infecciosos é a Resposta Imunológica.

A Imunologia, então, é o estudo do sistema imunológico e de suas respostas aos microrganismos invasores.

Podemos dizer que a função fisiológica (natural) do sistema imunológico é prevenir infecções e erradicar as infecções estabelecidas.

Um sistema imune fraco, debilitado, aumenta nossa chance de ficar doentes (nossa susceptibilidade a doenças), o que observamos em pacientes imunodeprimidos. Hoje, já sabemos que estresse crônico, ansiedade, má alimentação, hábitos ruins relacionados ao sono, dentre vários outros fatores, são as causas mais comuns de uma queda no nosso sistema de defesa. Nossos hábitos e rotinas atuais estão deixando nossos corpos cada vez mais fracos.



A importância do sistema imunológico fica mais evidente quando analisamos o caso de um indivíduo com resposta imunológica deficiente, como na Síndrome da Imunodeficiência Humana (AIDS) causada pelo vírus HIV.

segunda-feira, 17 de abril de 2023

Material para estudo - Neuroanatomofisiologia

Boa tarde, meus caros.
Como combinado, segue uma lista com as principais matérias do blog relacionadas à nossa AV1, que acontece na semana que vem. 





4 - Medula Espinhal:

segunda-feira, 27 de setembro de 2021

Material para estudo - Neuroanatomofisiologia - AV1

Boa tarde pessoal,

Conforme combinado na semana passada, segue a matéria com os links aqui do blog que podem ser úteis para vocês estudarem para AV1.



Apresento os links em uma ordem parecida com a ordem de conteúdo trabalhado em nossa disciplina, mas vocês podem utilizar na sequência e quais preferirem.

Contem comigo. 

Espero que o material auxilie nos estudos:


1) Anatomia do Sistema Nervoso:

http://plantandociencia.blogspot.com/2019/05/anatomia-do-sistema-nervoso.html

http://plantandociencia.blogspot.com/2020/04/protecao-do-snc-meninges-e-liquor.html


2) Tecido Nervoso:

http://plantandociencia.blogspot.com/2020/09/tecido-nervoso-i.html

http://plantandociencia.blogspot.com/2021/03/tecido-nervoso-2-celulas-da-glia-e.html


3) Sinapses - Comunicação nervosa:

http://plantandociencia.blogspot.com/2021/03/sinapses-quimicas-20.html

http://plantandociencia.blogspot.com/2021/09/sinapses-quimicas-e-substancias.html

http://plantandociencia.blogspot.com/2019/03/neurotransmissores.html

http://plantandociencia.blogspot.com/2019/03/o-que-acontece-com-os.html


4) Vídeos que podem acrescentar o conhecimento de vocês acerca das incríveis funções do cérebro - material complementar:

http://plantandociencia.blogspot.com/2020/09/cafe-alcool-e-sono.html

http://plantandociencia.blogspot.com/2020/08/sobre-o-cerebro-algumas-funcoes.html

http://plantandociencia.blogspot.com/2020/09/este-e-seu-cerebro.html

http://plantandociencia.blogspot.com/2019/10/doenca-de-alzheimer-ted-talks-lisa.html


Espero que gostem.

Bons estudos.

quarta-feira, 22 de setembro de 2021

Memória e Aprendizado II

Boa tarde pessoal,

Aqui está, o Memória e Aprendizado II.

Na semana passada começamos a discutir um pouco sobre memória.

Para que servem? Por que armazenamos as informações que armazenamos? Para quem ainda não leu, recomendo a leitura do link abaixo antes de continuar:


Agora vamos um pouco mais fundo, entendendo os tipos de memória e quais regiões do nosso cérebro e encéfalo são responsáveis por elas.

Este resumo é baseado no capítulo sobre aprendizado e memória do Livro de Neurociências - Beer e também do Capítulo sobre aprendizado e Memória do Livro Neurociência da Mente e do Comportamento - Lent.





O aprendizado e a memória são, essencialmente, adaptações da circuitaria encefálica ao ambiente, ao longo de toda nossa vida.

E o que isso quer dizer? Quer dizer que nosso cérebro armazena informações sobre as experiências vividas para que possamos responder da melhor forma possível quando se repetir. Ou, para que tenhamos nosso próprio arsenal quando precisarmos de informações para elaborar uma resposta a uma situação diferente, nova. 

sábado, 11 de setembro de 2021

Homeostase e Alostase - pode o psicológico afetar o funcionamento do nosso corpo?

Boa tarde pessoal,

Sabadão é dia de neuro sim. Bora fazer novas sinapses.

A matéria de hoje tem como base uma discussão apresentada no artigo "Resposta ao Estresse: Homeostase e teoria da Alostase.


Sempre que falo de estresse, as pessoas já pensam em passar raiva. Não que as raivas que passamos não sejam por si só uma fonte de estresse, mas quando cito estresse aqui é no sentido de qualquer coisa (mudança de temperatura, por exemplo) que tiram o nosso organismo do seu equilíbrio.

Esse equilíbrio interno do nosso organismo é chamado de Homeostase. Pensem: nosso corpo tem uma temperatura correta para funcionar (37 graus), e ele se mantém nessa temperatura independente da temperatura do ambiente em que nos encontramos. Olha um exemplo bacana para entender um agente estressor: um ambiente a 20 graus exige que a fisiologia do nosso corpo se adapte para conseguir manter os 37 graus que precisa. 

Isso acontece com diversos parâmetros e mecanismos fisiológicos, e o conceito de homeostase fica mais interessante quando utilizamos a expressão equilíbrio dinâmico, porque a todo momento, mudanças externas (meio ambiente) e internas (nossos próprios órgãos e sistemas) exigem que algum parâmetro se adeque à situação para que o corpo continue funcionando de uma maneira saudável.

terça-feira, 31 de agosto de 2021

Farmacologia - Introdução à Farmacocinética

Boa tarde pessoal,

Agora que terminamos o estudo das vias de administração, podemos começar a falar sobre Farmacocinética e Farmacodinâmica.

Nessa primeira aula sobre o assunto, vamos diferenciar essas duas grandes áreas de estudo da Farmacologia, mas nosso foco será a Farmacocinética.

Para sempre lembrar as diferenças básivas entre as duas, lembrem-se da figura abaixo:



Sim, utilizei todas as minhas habilidades artísticas para criá-la.

Mas resumindo: Farmacodinâmica descreve o que o fármaco gera de resposta em nosso organismo, através da formação do complexo fármaco-receptor! Lembrem-se, não existe qualquer tipo de ação sem a ligação a um receptor capaz de entender a mensagem do fármaco.

Enquanto a Farmacocinética é o contrário, o que o nosso corpo faz com o fármaco. E envolve as quatro letrinhas da figura ADME, que significam Absorção, Distribuição, Metabolismo e Excreção.

Gosto muito das figuras para ajudar a entender:




quarta-feira, 18 de agosto de 2021

Prazer, Neuroanatomia!

Boa tarde pessoal,

Nossa primeira aula foi na semana passada, mas a matéria de boas vindas sai hoje. Sejam todos bem vindos a essa interessante (e um pouco complexa) jornada dentro da disciplina de Neuroanatomia.

Na semana passada discutimos um pouco sobre os Neuromitos e algumas características básicas do funcionamento do nosso cérebro.




Hoje nós daremos mais um passo, ampliando a nossa visão ao explorar conceitos básicos sobre o nosso Sistema nervoso. Quais os componentes? Quais as funções? São os órgãos que controlam o nosso sistema nervoso ou é o sistema nervoso que controla nossos órgãos?

Tudo isso, a nível de neuroanatomia, vocês encontram nesses dois links:

http://plantandociencia.blogspot.com/2019/05/anatomia-do-sistema-nervoso.html

http://plantandociencia.blogspot.com/2019/03/introducao-neuroanatomia-e.html


Aqui, além das boas vindas, gostaria de retomar um conceito que discutimos brevemente em nossa primeira aula: Neuroplasticidade ou Plasticidade Neural.

Antes de falar algumas coisas, assistam ao vídeo:



De uma forma bem resumida, gosto de visualizar o conceito de neuroplasticidade em três pontos específicos:

1. Ela é a base do nosso processo de formação de memórias e, assim, a base do nosso aprendizado. Quando aprendemos algo novo, a neuroplasticidade entra em ação e gera novas sinapses, e assim, esse novo conhecimento passa a fazer parte do seu arsenal de memórias. Ele não cessa em nenhuma idade, então podemos aprender algo novo ao longo de toda nossa vida, e se treinarmos ainda ficaremos bons nele (apesar de que sim, crianças e adolescentes aprendem com maior facilidade).


2. É a neuroplasticidade que garante a retomada de funções cerebrais pós uma lesão, pós um AVC. Em algum momento vocês já acompanharam um caso onde após um AVC, o paciente perdeu a sensibilidade, os movimentos de alguma região do corpo e, depois de um longo tratamento recuperou essas funções. 

Nós vimos que a neurogênese (formação de novos neurônios) acontece quase que exclusivamente no hipocampo. Se os neurônios que morrem em uma lesão não são repostos, as funções só podem ser retomadas a partir da plasticidade neural, o que é tão fantástico quanto nascerem novos neurônios.


3. Hábitos. Sim, hábitos entram no tópico 1, mas pense na capacidade infinita que temos de trocar nossos hábitos. Todos carregamos um ou mais péssimos hábitos que sabemos que custarão caro lá na frente, mas insistimos em carregá-los. Agora você não tem mais desculpa, pois seu cérebro é totalmente capaz de aprender novos comportamentos. 

É fácil? Não, nosso cérebro adora a zona de conforto e qualquer mudança, ainda mais de um caminho que ele já percorre sem esforço nenhum (hábito) gera sofrimento. Mas, esse sofrimento passa rápido, porque mesmo preguiçoso, nosso cérebro é extremamente adaptável (plástico).


Agora me contem aqui nos comentários: você está cuidando bem ou mal do seu cérebro com seus hábitos? Dá para mudar?