Boa tarde pessoal,
Essa é uma matéria com dois objetivos: dar um dica de um ótimo vídeo, do Ted Talks, explicando como funciona e algumas outras informações valiosíssimas sobre a Doença de Alzheimer. E segundo objetivo, fazer parte de uma atividade de Neuroanatomia que será desenvolvida hoje em sala de aula, com minha turma da Biomedicina.
O vídeo, uma palestra rápida (14 minutos) da escritora Lisa Genova, do livro Para sempre Alice, é ao mesmo tempo rica em informações e divertida, pois a escritora consegue abordar com muita didática um assunto tão sério. Recomendo:
Caso o vídeo não apareça aqui em cima, você pode acessar pelo link:
Para acrescentar a matéria, alguns pontos importantes:
- o Alzheimer é a principal causa de demência no Brasil, sendo que as estimativas apontam para mais de um milhão de casos atualmente no país;
- o Sono, ou melhor, a qualidade e a quantidade de horas dormidas consegue influenciar diretamente no acúmulo das placas beta-amiloides (sim, eu consigo visualizar a expressão de vocês associando esta informação ao fato de estar, a muito tempo, com "sono atrasado".
- Não existem medicamentos que curam a doença, mas existem medicamentos e abordagens, como a psicológica, paliativas, prolongando a evolução da doença e aumentando a qualidade de vida do paciente.
- Muito importante falar dos cuidados necessários ao paciente, visto que a doença é neurodegenerativa e progressiva, assim, os sintomas vão piorando ao longo do tempo, e a pessoa passa a depender de um cuidador para tudo.
- A família do paciente com Alzheimer necessita de um acompanhamento psicológico. É muito difícil ver uma pessoa amada piorando, perdendo suas funções. É triste, desgastante, difícil, por isso o suporte psicológico é essencial.
- Muitos relatos apontam que, um dos momentos mais difíceis, é quando o filho precisa assumir o papel de pai, e cuidar de um pai/mãe ou avô/avó doente.
Logo sai uma matéria mais completa, explicando a neurobiologia e a fisiopatologia por trás da doença.
Antes de finalizar, deixo mais uma preciosa dica de material de qualidade sobre a Doença de Alzheimer. O site da Associação Brasileira de Alzheimer (ABRAz):
http://abraz.org.br/web/
Site de um rico conteúdo, de uma associação que atua exclusivamente com a Doença de Alzheimer no país. Uma linguagem fácil e de acesso universal para quem quer entender mais sobre essa doença cada vez mais comum.
Bons estudos.
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ResponderExcluirBoa tarde professor
ResponderExcluirAchei muito interessante o vídeo explicando um pouco sobre a doença.
Com esse vídeo e a matéria vista em sala de aula, percebi que, ao contrário do que eu imaginava, o Alzheimer é uma doença que vai muito além do esquecimento de coisas, que se a gente tiver uma vida mais ativa, lendo mais, estimulando mais nosso cérebro, podemos diminuir muito o risco de ter a doença.
Gostei muito desse conteúdo!
Oi Bruna, bom dia.
ExcluirQue ótimo, é importante termos essa noção mesmo, pois quando falamos de Alzheimer acreditamos que o grande problema da doença é o esquecimento, a perda de memórias. E isso, na verdade, é o estágio inicial da doença.
Obrigado pelo retorno.
Ótimo vídeo!Explica,de forma descontraída,sintomas e como funciona essa doença neurodegenerativa(Mal de Alzheimer)que tanto faz sofrer o doente,como também o cuidador!
ResponderExcluirGostaria de mais aulas como esta!É muito interessante entender mais sobre as doenças,sintomas e como se prevenir para que prolonguemos um pouco mais nossa qualidade de vida!
Como nesse caso,ter o hábito de leituras e aprendizagem(no meu caso,fiquei ainda mais feliz em saber que estou contribuindo para minha saúde mental,quando voltei a estudar depois de 18 anos parada!),assim como qualidade e quantidade á mais de horas de sono,contribuem para formação de mais neurônios,dificultando assim,o aparecimento dos sintomas como esquecimento de memórias recentes!
Bom dia Cris, obrigado pelo retorno.
ExcluirÓtimo saber disso, continue focada. Vocês vão aprender muitas coisas interessantes ao longo do curso de Biomedicina, terão ótimos professores para ajudar vocês nessa jornada de aquisição de conhecimentos.
Quanto aos neurônios, acredito que o sono, na verdade, ajude mais na manutenção, e na possível formação de sinapses quando transforma memórias de curto prazo em memórias de longo prazo. O número de células não tende a crescer.
Estou a disposição para qualquer dúvida.
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ResponderExcluirBoa noite professor, achei bem interessante o vídeo, conheço alguns casos de Alzheimer já ocorreu na minha família, e conhecido. E realmente é uma doença muito triste, tanto para a pessoa quanto a família, eu gosto muito de assuntos como esse!! agora que aprendi um pouco mais,confesso que estou procurando estimular mais o meu cérebro rsrs
ResponderExcluirGostei muito do conteúdo!!
Oi Tayná, boa noite.
ExcluirQue bom que gostou do vídeo, obrigado pelo retorno. O vídeo é muito didático né, interessante ver a doença com uma outra visão, é importante.
Qualquer dúvida estou a disposição.
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ResponderExcluirAcredito que este vídeo me fez refletir sobre o futuro, e sabendo que posso ser a pessoa com a doença e se não for portadora serei o cuidador, é algo muito alarmante. Precisamos ser mais atento a leve sintomas da doença e praticar a leitura para que nosso cérebro sempre esteja estimulado.
ResponderExcluirBoa noite Ana, obrigado pelo retorno.
ExcluirÉ importante pensarmos nisso, em relação a tudo o que fazemos, pois como fica mais evidente neste vídeo, nosso hábitos acabam por determinar o nosso futuro. E se podemos pelo menos atrasar o início de uma doença tão séria nos ajuda bastante.
Durantes as aulas e com esse material sobre o Alzheimer, percebi que sabia pouco sobre a doença, ela acaba não apenas afetando o portador, mas a família e pessoas ao redor dele. É realmente interessante saber sobre como prevenir e retardar os sintomas a longo prazo. Creio que nós temos um papel muito importante quanto a conscientização das pessoas para que se previnam com uma boa alimentação, uma boa noite de sono e estimular o cérebro com leitura e outras atividades que estimulam a criação de sinapses.
ResponderExcluirBoa noite Arthur, obrigado pelo retorno.
ExcluirAchei ótimo seu ponto de vista, porque nós, como profissionais da saúde, temos obrigação de instruir, nem que seja nossos familiares, sobre assuntos como este. O Alzheimer cresce ano após ano e se pudermos ajudar, mesmo que apenas um pouco, já cumprimos melhor nosso papel perante a sociedade.
Boa tarde professor, achei muito interessante o vídeo, ao decorrer da palestra, fala sobre como a ciência pode intervir antes que as placas amiloides cheguem ao estado crítico, cita varias ações do nosso dia-a-dia que podem influenciar na produção da Beta-amilóide, me fez perceber que a primeira vez que eu aprendo sobre tal doença a fundo foi em suas aulas..
ResponderExcluirEssas informações podem ajudar muito, pessoas que tem essa doença na família tem maior probabilidade de ter né? Não seria viável que famílias que tem casos da doença investigassem a sua herança genética para pode ser diagnosticado antes de chegar ao ponto crítico? Seria acessível?
Gostei muito do vídeo, esse assunto deveria ser mais pautado, poderia mudar muito as estatísticas ter mais acesso a informações sobre o Alzheimer.
Boa noite Alana, tudo bem?
ExcluirObrigado pelo retorno.
Existe uma base genética sim, mas o fator ambiental (hábitos) colabora bastante também. Seria interessante essa investigação, mas acho que com as técnicas atuais ainda não é financeiramente viável.
Professor e sobre a plasticidade neural, diz que toda vez que aprendemos algo novo, novas sinapses são criadas, e isso pode influenciar. Mas isso se restringe a algo específico, como por exemplo assistir filmes diferentes teria o mesmo efeito que ler, estudar... ou depende? Tem que ser coisas que te trazem emoção, que seja marcante?
ResponderExcluirOi Alana, boa noite.
ResponderExcluirNão se restringe a nada específico, qualquer coisa nova que aprendemos gera um aumento de sinapses e consequentemente novas memórias.
O que eu posso te afirmar é que a leitura e o aprendizado de um novo hobby conseguem fazer muito bem esse processo de plasticidade neural e aumento de sinapses.
Quanto às memórias, se tiver um componente emocional intenso (como um trauma ou uma vitória marcante) nós guardamos com mais facilidade essa memória, por conta da influência da amígdala no hipocampo. Mas não necessariamente precisamos do componente emocional para aprender algo novo.
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ResponderExcluirBoa tarde, achei muito interessante a forma que ela abordou no vídeo sobre essa doença que muitas pessoas temem. Nós faz refletir sobre determinados aspectos, não é so porque uma doença não tem cura que devemos simplesmente nós entregar a ela. Achei muito interessante o papel do sono pois muitas pessoas hoje em dia não dao o determinado valor para ele. Nessa doença há vários fatores que desencadeiam, mas alguns deles dependem de nós e podemos melhorar nossa qualidade de vida hoje, para nós previnir pro amanhã. Realmente uma ótima palestra.
ResponderExcluirBoa noite Brenda.
ExcluirQue bom que gostou do vídeo. É uma excelente palestra.
Precisamos perder algumas ideias sobre as doenças neurodegenerativas. Só com conhecimento e novos estudos é que vamos conseguir diminuir o número de casos em um futuro "próximo" como podemos melhorar a qualidade dos pacientes atualmente.
Denise Rodrigues,
ResponderExcluirNão não existe cura para o alzheimer
Sim, através de nós e podemos melhorar nossa qualidade de vida, mudando hábitos e particando exercícios e buscando ter uma vida equilibrada.
Beta aminiloide
Bruna Conceição Camargo Ra:2011516264
ResponderExcluirNão existe cura pro Alzheimer.
Ainda não descobriram um medicamento pra reverter os sintomas, pois quando a doença é diagnosticada já esta no ponto crítico
Mas podemos retardar os sintomas,fazendo atividade física,lendo um livro,aprendendo um novo idioma e fazendo novas amizades. Com esses hábitos estaremos fazendo novas conexões sinapses.
A beta-amiloide se acumula na sinapse,com isso a micróglia que é a célula de limpeza causa uma inflamação e começam a comer todas as sinapses, causando o sintomas da doença, mas se tivermos conexões reservas por mais que ela destrua algumas sinapses, ainda teremos algumas conexões pra lembrar.