Boa noite pessoal.
Não preciso falar que bebida alcoólica é um hábito disseminado em grande parcela da população mundial. Existem milhares de documentários, artigos, livros, séries e filmes sobre o tema. Todos temos alguém na família que adora consumir cerveja, whisky, vinho, cachaça ou todos eles.
Figura 1:
O grande problema é quando o consumo vira um hábito, que pode gerar o que conhecemos como alcoolismo. Uma doença muito séria e nada engraçada, bem diferente dos efeitos corporais relaxantes e das boas sensações que sentimos ao tomar aquela cervejinha gelada.
O etanol, princípio ativo das bebidas alcoólicas, começa a ser absorvido já na nossa boca, pela mucosa oral. A bebida segue para o estômago, onde cerca de 25% do seu conteúdo é absorvido. O restante é absorvido no intestino delgado.
Leva entre 15 e 60 minutos para todas as moléculas de etanol chegarem à circulação sanguínea, tempo variável por conta de fatores como a presença de alimentos no estômago ou a velocidade com que bebemos (por isso que beber de barriga vazia faz efeito mais rápido e também por isso que virar bebida costuma nos deixar mais bêbados).
Quando cai na corrente sanguínea, o etanol se espalha por todo corpo. É metabolizado pelo fígado, que consegue processar, em média, a quantidade de álcool presente em uma lata de cerveja por hora. Consumindo mais que isso, começam os sintomas de intoxicação por álcool e embriaguez.
Figura 2:
Essa figura maravilhosa, feita pela revista Superinteressante, mostra o caminho do álcool no nosso corpo.
Mas afinal, quais os efeitos do etanol no nosso cérebro?
O álcool é considerado um depressor do Sistema Nervoso Central (SNC), com efeito dose-dependente (ou seja, quanto mais consumirmos, maiores e mais drásticos os efeitos).