sábado, 9 de maio de 2020

Dica de Livro 8 - O pequeno príncipe

Bom dia pessoal,
Nesta época de isolamento social, nada melhor do que retomar ou fortalecer, ou quem sabe até mesmo desenvolver, o hábito de leitura, certo?

Já discutimos aqui no blog a importância de ler (livros, revistas, sites, artigos científicos, jornais....) para um melhor desempenho do nosso cérebro, da nossa memória, da nossa concentração. Enfim, importante para manter nosso cérebro jovem, independente de nossa idade.


Separei alguns livros para ler ou reler nessa nova etapa e, dentre eles, escolhi o pequeno príncipe, que devo ter lido a primeira vez em 2018 ou 2019.


Esta obra maravilhosa, escrita por Antoine de Saint-Exupéry, em 1943, é rica em metáforas e em ensinamentos. A capa acima é exatamente igual à edição que tenho aqui em casa, da editora Escala, mas existem centenas eu acho.

Com uma linguagem simples, o autor conta a história desse garotinho tão curioso, "que nunca renuncia a uma pergunta feita". Um livro infantil que tem muito a ensinar para crianças e adultos, vale o breve tempo de leitura e as reflexões que ela trará.


Vou transcrever algumas passagens que me marcaram neste segundo contato com a obra (observação, como nossa "visão" muda com o passar do tempo e acréscimo de experiências, não é mesmo?):

"As pessoas grandes não compreendem nada sozinhas, e é cansativo, para as crianças, sempre e sempre estar explicando."

"As pessoas grandes adoram os números. Quando lhes falamos de um novo amigo, elas jamais se interessam pelo essencial. Não perguntam nunca: Qual é o som da sua voz? Quais os brinquedos que prefere? Será que coleciona borboletas? Mas perguntam: Qual sua idade? Quanto pesa? Quanto ganha seu pai?"

- Quais os brinquedos que prefere? Repense nessa frase colocando seus hábitos, seus gostos, o que hoje você utiliza como "brinquedo"?

" Tu julgarás a ti mesmo - respondeu-lhe o rei. É o mais difícil. É bem mais difícil julgar a si mesmo que julgar os outros. Se consegues fazer um bom julgamento de ti, és um verdadeiro sábio."

" Esse ai, pensou o pequeno príncipe, ao prosseguir a viagem para mais longe, seria desprezado por todos os outros, o rei, o vaidoso, o beberrão, o homem de negócios. No entanto, é o único que não me parece ridículo. Talvez porque é o único que se ocupa de outra coisa que não seja ele mesmo."

" A gente só conhece bem as coisas que cativou - disse a raposa. Os homens não tem mais tempo de conhecer alguma coisa. Compram tudo pronto nas lojas. Mas como não existem lojas de amigos, os homens não tem mais amigos. Se tu queres um amigo, cativa-me."

" O essencial é invisível para os olhos - repetiu o pequeno príncipe, a fim de se lembrar."

" Só as crianças sabem o que procuram...".

Com esses momentos tão "pesados" do livro que deixo novamente a minha recomendação. Vale e vale muito a leitura. Tirem um tempo para refletir sobre os ensinamentos do livro, uma vez que seu peso e profundidade não condizem com seu pequeno tamanho.

Outra parte que não destaquei, mas muito me marcou, foi quando ele conta que no planeta dele existem três vulcões. Um extinto e dois ativos, e que, para não ter problemas futuros, ele revolve os vulcões todos os dias, inclusive os extintos. Agora pegue essa informação e associe com os seus vulcões, seu traumas, suas dores, suas preocupações. Você ao menos revolve eles com o intuito de resolver ou pelo menos aceitar e evitar de sofrer la na frente pelo peso deles ou continuar sofrendo?

Vale a leitura, vale a reflexão.

Espero que gostem tanto quanto eu gostei. 

Bom final de semana pessoal!

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