quarta-feira, 27 de julho de 2022

O cérebro e a criatividade

Boa tarde, pessoal.

Hoje vamos falar um pouco sobre o cérebro criativo. 

Como podemos utilizar nossa poderosíssima máquina cerebral para aumentar nossa criatividade? Ou será que a pessoa nasce criativa e pronto?

Essa matéria é baseada no capítulo "O cérebro criativo" do livro "O cérebro e a inteligência emocional - novas perspectivas" do grande neurocientista Daniel Goleman.


Em 1970, iniciou-se mais um mito sobre o cérebro humano, desta vez relacionado à criatividade. Ficou conhecido como o cérebro direito sendo a porção boa para a criatividade, enquanto o cérebro esquerdo, mais racional, seria uma porção ruim para a criatividade.

Ou seja, até hoje, muita gente acredita que em pessoas criativas (designs, músicos, artistas no geral...) teriam o cérebro direito mais desenvolvidos, enquanto o pessoal que lida melhor com números (matemáticos, investidores, estatísticos...) teriam o cérebro esquerdo mais desenvolvidos.

PRIMEIRO PONTO: você só tem um cérebro, formado por dois hemisférios, o direito e o esquerdo.

Para responder o segundo ponto, vamos de décadas de pesquisas, que nos mostraram o que sabemos hoje, que não é apenas o hemisfério direito responsável por nossa criatividade, pois a criatividade envolve os dois hemisférios e, basicamente, o cérebro inteiro: "esquerdo-direito-acima-abaixo". 

Ou seja, quando seu cérebro está criando alguma coisa, ele acessa uma extensa rede de conexões neuronais, para todo lado.

Mas então, como resolvemos aquele problema que está tirando nossa paz? Como pensar em algo novo, algo criativo?



Existe um modelo clássico de pensamento, dominante, sobre como podemos influenciar nosso criatividade. Quem já pesquisou sobre o assunto já deve ter lido sobre, é conhecido como Modelo de quatro estágios da criatividade, datando de mais de um século:
  1. Primeiro passo: definir o problema a ser resolvido. O que precisa ser feito?
  2. Segundo passo: reunir ideias, dados e informações sobre o problema em questão. Qualquer coisa que possa te ajudar com a criatividade relacionada ao tema.
  3. Terceiro passo: relaxar. Como assim Bruno? É isso mesmo, após saber qual o problema e reunir dados sobre o mesmo, você precisa esquecê-lo durante um tempo. Quem nunca ouviu falar que as melhores ideias surgem quando estamos no banho, ou fazendo uma caminhada, ou até mesmo dormindo? O grande detalhe aqui é saber quando relaxar.
  4. Quarto passo: execução.  Aqui, colocamos o que aprendemos e pensamos nas três etapas anteriores em prática, hora da ação, de fazer!
Esse modelo funciona para muita gente.

Mas funciona mesmo?
Bem provável que sim. Pense no passo a passo: você definiu o problema, estudou e reuniu material sobre o mesmo. descansou e deixou seu cérebro organizar as informações adquiridas (e provavelmente perceber muitos pontos que quando focado naquilo você não percebeu) e depois entrou no modo execução - basicamente um TCC, rs.

Mas, tudo isso exige tempo, certo? 
E o tempo não vem sendo o ponto forte para muitas pessoas.

Goleman cita dois exemplos de como grandes mentes em seus segmentos lidam com a criatividade:

O primeiro, George Lucas (Star Wars), diz que quando precisa escrever ou revisar algum roteiro, ele se "esconde" em uma cabana atrás da sua casa, e ali fica, em um processo de trabalho focado e continuo, até produzir o conteúdo esperado." 

É a cabana então que ativa sua criatividade? 
Jamais, ele só escolhe um local que gosta, que faz bem e permite que ele fique focado no problema pelo tempo necessário, sem distrações.

A segunda pessoa, Adrienne Weiss, é uma mulher responsável por reformular e dar vida a grandes marcas. Quando recebeu a missão de reformular uma marca famosa de sorvetes dos EUA (Baskin-Robbins),  Weis precisou pensar e estudar por muito tempo sobre o assunto, ela não saiu do lugar! Não conseguia tocar o projeto adiante - zero criatividade.

sábado, 2 de julho de 2022

Memória - algumas reflexões

 Bom dia pessoal,

Sábadão também é dia de colocar o cérebro para funcionar, e hoje vamos falar um pouco sobre a memória humana.

Primeiro, porque ela é fantástica. Você já parou para pensar que você é formado(a) por suas memórias? Suas histórias, seus comportamentos atuais, seu jeito, tudo isso foi construído através de cada experiência que você viveu ao longo de sua jornada, e está tudo armazenado em seu cérebro para você resgatar quando bem entender (quase sempre!).



Vou ressaltar alguns pontos que são essenciais para discutirmos o assunto, em forma de tópicos, para facilitar o entendimento (espero, rs):


- Quais os tipos de memórias que nós temos?

Uma divisão que eu gosto, é a relacionada a tempo. Assim, temos a memória de trabalho, a de curto prazo e a de longo prazo. 

A de trabalho seria a memória que utilizamos em questão de segundos, como para entender uma conversa, ou para conectar as palavras e frases de um livro fazendo com que conseguimos entender o conteúdo. Quantas vezes você ficou repetindo um número de telefone até discar o mesmo, e depois ele evaporou da sua cabeça?

A de curto prazo dura mais, com algumas pesquisas mostrando até alguns dias (mas as evidências mais concretas mostram que duram horas) e teria como função mais importante auxiliar na formação de memórias de longo prazo.

Você se lembra de coisas que aconteceram a 10, 20 anos atrás, certo? Essas são as memórias de longo prazo, que podem durar anos ou até nossa vida toda (nossa história!). 


- Onde são produzidas e armazenadas?

Falando agora das memórias de curto e longo prazo, elas possuem uma relação muito interessante com o Hipocampo!

De uma forma simples, o hipocampo seria o local onde as memórias de curto prazo ficam armazenadas para que, as mais importantes, sejam transformadas em memórias de longo prazo. Ou seja, o hipocampo é quem codifica as nossas memórias de longo prazo, "instalando" elas em nosso cérebro.



Parece um cavalo marinho, não parece? rs

Ponto de atenção! 

Ele (o hipocampo) codifica mas não as armazena, as memórias de longo prazo são armazenadas no nosso córtex cerebral.


- E como meu cérebro sabe o que guardar?

Costumo brincar com meus alunos que o cérebro consegue grifar com um marca texto aquilo que considera importante registrar para o longo prazo. Ai vocês vão pensar: mas como ele escolhe isso?

Simples, através da repetição, da atenção que prestamos e da carga emocional da experiência. 

Isso mesmo pessoal, se repetirmos muitas vezes uma mesma coisa, vamos aprender ela, sem dúvida, e ela será armazenada em forma de memória de longo prazo. É a forma mais eficiente ou mais divertida? Longe disso.

Prestar atenção em algo também ajuda nosso cérebro a entender que aquilo é importante. Hoje, sempre que escutamos alguém reclamar que a memória está ruim, cerca de uns 97% não tem problema de memória, mas sim de atenção, de foco. Gente, é bem simples, se eu não prestar atenção no que estou fazendo, focar minha visão, audição ou qualquer outro sentido na experiência, meu cérebro não tem o que registrar sobre aquilo! Ou registra o básico do básico.

E por fim, e talvez o fator que mais influencie, a carga emocional da experiência. Experiências prazerosas, como o primeiro beijo, um grande amor vivido, uma festa de aniversário, são facilmente registradas com detalhes em nosso cérebro, pois nos fizeram muito bem.

Mas o contrário também é verdade, experiências negativas, como os traumas, também são armazenadas com detalhes, porque nosso cérebro sabe que precisará daquelas informações para não vivenciar algo parecido novamente, ou que, se vivenciar, terá um arsenal de memórias para enfrentar com maior facilidade aquela situação.


- Eu consigo apagar uma memória? Como esqueço as coisas?

Não conseguimos, infelizmente (para alguns casos).

Mas então eu me lembro de tudo que vivi até hoje? Claro que não, nosso cérebro tem uma capacidade absurda de reter informações, mas existem limites. 

Com o tempo, o cérebro tende a apagar as memórias que não são utilizadas ou tem pouca importância, liberando espaço para novos conhecimentos e aprendizados.

Sabe por que você sonha com eventos e pessoas de tempos remotos da sua vida? Por que seu cérebro está reforçando aquelas memórias importantes, para não se apagarem (sim, todo o processo de memória, desde formação até o resgate das mesmas, é fantástico).

O que já nos trás outro ponto, qualidade de sono é essencial para formação e manutenção de nossas memórias. Além disso, pouco sono resulta em uma atenção e outros processos cognitivos diminuídos, o que prejudica a formação de novas memórias. Se você somar esses fatores, temos uma bola de neve maligna afetando nosso cérebro e nossa memória.


- E o estresse, influencia?

Absurdamente!

Pode ser porque ele afeta nossa capacidade de atenção e nosso foco, dificultando para o cérebro entender que aquela experiência ou informação precisa ser guardada com carinho.

Com o tempo, pensando em estresse crônico, o excesso de cortisol começa a matar neurônios do hipocampo, prejudicando a formação de novas memórias.

Estresse, exatamente esse que você está pensando (de rotina, de dia a dia maluco de trabalho e tarefas...) mata pouco a pouco nosso cérebro e nosso corpo. Dá para viver sem? Não, seria péssimo. Mas encontre formar de "gastar" ele, seja com meditação, esportes, sair com os amigos ou curtir a família, tudo isso conta!


Por fim, estudos mostram que o hipocampo também auxilia no processo de lembrarmos de alguma coisa. Ou seja, como ele ajudou a armazenar a memória de longo prazo no cérebro, ele ajuda a encontrar o caminho para ativar a mesma.

O que posso recomendar para melhorar a sua?

Continuar aprendendo (qualquer coisa, encontre algo que você goste muito e se aprofunde, seu cérebro agradece) e leitura (até hoje, a experiência mais rica para o nosso cérebro, pois o faz trabalhar de maneiras incríveis para montar os cenários e histórias).

Para quem quiser saber mais sobre o assunto:

http://plantandociencia.blogspot.com/2021/04/memoria-reflexoes.html

http://plantandociencia.blogspot.com/2021/04/memoria-reflexoes.html


Ótimo final de semana pessoal!

domingo, 12 de junho de 2022

"Comer com os olhos" - reflexões sobre o comportamento alimentar

Bom dia pessoal,

como dizem por ai, quem é vivo sempre aparece né? Pois é, voltei, rs.

Hoje vamos discutir um pouco sobre o complexo papel do cérebro sobre o nosso comportamento alimentar, discussão indispensável para os dias atuais.



Primeiro ponto interessante para a nossa discussão: gosto de dividir o controle da nossa alimentação entre Cérebro e Trato Gastrointestinal (principalmente estômago e intestino).

Na minha opinião, o cérebro é determinante no nosso comportamento alimentar, mas a regulação do nosso apetite é uma via de mão dupla, que faz zigue-zague, depende de emoções e sentimentos, das nossas memórias e experiências... enfim, é complexo.

Começando pelo nosso corpo. o estômago tem um papel muito interessante no controle do nosso apetite.

Observem a figura abaixo:

Esse é nosso estômago vazio. Reparem nas pregas estomacais, todo esse tecido muscular "dobrado" na parede do estômago. Por que isso? Porque ele estende quando está cheio!
E é assim, de uma maneira mecânica, que começa o controle do nosso apetite quando estamos nos alimentando.

Como o estômago é o primeiro "reservatório" do alimento dentro do nosso organismo, quando cheio, ele se distende, e os nervos que se encontram do lado de fora do mesmo, quando percebem essa distensão, enviam mensagens ao cérebro avisando que está ok agora, já posso parar de sentir fome.

Lembra dos shakes emagrecedores? Saciam rapidamente (dilatam o estômago), mas logo a pessoa está com fome novamente.

(aqui, vale lembrar aquela história de mastigar com calma o alimento, de saborear a comida - além de ser bem mais prazeroso sentir o gosto da comida, mastigando bem e engolindo devagar a comida, nosso estômago consegue enviar as mensagens para o cérebro em seu devido tempo, assim ficamos saciados com menos comida. Se engolimos tudo rapidamente, tipo aquele almoço em 5 minutos, ingerimos um volume maior de alimento antes que esse sinal chegue ao cérebro, assim comer em paz pode influenciar inclusive no seu peso).

terça-feira, 11 de janeiro de 2022

Como controlar o Estresse?

Boa tarde pessoal, quanto tempo.

Hoje vamos conversar um pouco sobre o estresse e como utilizar nosso cérebro para lidar com ele, aumentando nossa qualidade de vida.


Não adianta, ele faz parte da nossa vida, da nossa rotina, estando presente em menor ou maior quantidade em nossas vidas. Viver sem ele é impossível, então precisamos aprender a lidar com ele, amansando esse possível monstro, que vem engolindo a nossa saúde nas últimas décadas.

Ambientes tóxicos, uma montanha de contas no mês de janeiro, bicho pegando para todo lado. O resultado? Estresse e mais estrese.

Estresse na Fisiologia é qualquer fator que altera o equilíbrio do nosso organismo (quem dera fosse simples assim, rs). Aqui, estamos falando do estresse rotineiro, aquele que martela na cabeça, que faz nossa memória ir pro espaço, nossa atenção e rendimento diminuir, que colabora muito para nossas alterações de humor (raramente positivas, rs).

O estresse dessa figura:



Mas dá para controlar o estresse? Diminuir?

Sim, principalmente controlar os efeitos dele em nossa saúde física e mental. Seria mais ou menos aquela história de domar o estresse, encontrando válvulas de escape saudáveis para manter a qualidade de vida em meio a momentos de caos.

No nosso cérebro, o resultado direto do estresse envolve duas regiões muito interessantes: O sistema límbico e o córtex pré-frontal.

Um exemplo bem simples para entender o papel de cada um: o sistema límbico (e as porções que fazem parte dele) é o responsável pela resposta emocional envolvida em uma experiência - algo como as reações emocionais de cada coisa que fazemos, pois nenhuma experiência humana é isenta de carga emocional (amém, rs), e o sistema límbico é o responsável por isso. 
O córtex pré-frontal, por sua parte, seria a porção responsável por sentir as sensações envolvidas com a experiência. No sentido de sentir mesmo, consciente, como aquele orgulho depois de realizar uma tarefa com qualidade, ou ganhar um torneio importante.

Para quem quiser conhecer mais da neurociência do sistema límbico e do córtex pré-frontal, basta clicar aqui.

Richard Davidson, do laboratório para Neurociência Afetiva da Universidade de Wisconsin, descobriu em suas pesquisas que o grande controlador de estresse em nosso cérebro é o córtex pré-frontal esquerdo.

Observem o córtex pré-frontal na figura:




É quase que literalmente a região do seu cérebro que fica atrás da sua testa, rs.

Então, o controle do estresse é responsabilidade da região do córtex pré-frontal que se encontra no hemisfério esquerdo do nosso cérebro. Ótimo, mas como ele faz isso?



O córtex pré-frontal esquerdo tem a capacidade de diminuir a atividade do sistema límbico, mais especificamente de uma região conhecida como Amígdala, diretamente envolvida com o estresse. 

Pensem da seguinte maneira: quanto maior o nível de estresse, maior a atividade da amígdala e de outras regiões do sistema límbico, isso gera um aumento do gasto de energia cerebral, gerando aquele cansaço mental típico depois de um dia de trabalho estressante.
Ok, mas e o papel da região pré-frontal esquerda? Ela consegue diminuir a atividade da amígdala, funcionando como um regulador natural de estresse do nosso cérebro.

Interessante, certo?
Mas tem mais.

Davidson e seu grupo de pesquisa também descobriu que as pessoas podem ser dividas em dois grupos, as que tem uma atividade do córtex pré-frontal maior (mais equilibradas emocionalmente, pensam mais antes de agir, melhor em controlar impulsos) enquanto outras pessoas tem o domínio de atividade na porção direita da região pré-frontal (mais reativas, com um nível de inteligência emocional menor, tendem a ser mais impulsivas).

Os resultados do trabalho demonstraram que quando estamos vivendo situações estressantes, difíceis, os níveis de atividade da região direita do córtex pré-frontal são maiores que as da esquerda. Enquanto nos momentos de relaxamento, de menos estresse, a região esquerda tende a estar mais ativa.

Para vocês terem ideia, esse balanço entre as regiões direita e esquerda do córtex pré-frontal tem relação até com as variações de humor que experimentamos ao longo do dia - domínio da região esquerda, maior tendência a pensamentos positivos ao longo do dia. Domínio da região direita maior tendência a pensamentos negativos, desenvolvimento de ansiedade, depressão...

A boa notícia? 
Nosso cérebro é treinável, plástico, e um excelente aprendiz.

Como melhorar essa relação e nossa inteligência emocional? (responsabilidade afetiva e outros importantes parâmetros para qualidade de vida nossa e das pessoas que nos rodeiam podem ser acrescentados aqui também).

Três passos que parecem ser indispensáveis de acordo com muitas pesquisas e um pouco de experiência pessoal:

1 - Exercício físico:
A atividade física, independente de qual modalidade estamos falando, trás benefícios para nosso cérebro e saúde mental de uma forma geral, incluindo diminuindo os níveis de estresse mental. Os resultados são mais evidentes ainda quando falamos de exercício aeróbico. Faz sentido pois eles melhoram a circulação sanguínea em nosso corpo e cérebro, mais sangue, mais oxigênio, mais energia e disposição para nossa mente.

2 - Alimentação:
O cérebro e suas células são formados e sobrevivem através do uso de nutrientes, vitaminas e etc., que em sua maioria precisam vir de nossa alimentação. 
Não adianta escapar, a alimentação saudável, com a presença de gorduras boas como ômega 3 e 6, tende a beneficiar nossa saúde no geral e também nossa saúde cerebral/mental, melhorando nossas capacidades cognitivas. 

Então, nunca mais devo comer "bobeiras"? 
Eu não vejo sentido em uma vida sem hambúrguer com batata e maionese, pizza e afins (salve casos específicos de saúde). O que vai mandar aqui é o equilíbrio. Esse tipo de alimento não pode ser a base principal da sua alimentação, pois ai os malefícios superam em muito os benefícios. 
Porém, usadas de forma estratégica, nos geram prazer e podem ser ótimos aliados no combate ao estresse. Ou você nunca tomou uma cerveja com seus amigos para desestressar? Ou pediu/fez alguma comida maravilhosa com seu parceiro? Tá perdendo então, rs.


3 - Meditação e técnicas de respiração:
Aparenta ser bem clara a relação entre meditar e diminuir o estresse. Além disso, a meditação e outras técnicas de respiração tender a aumentar o controle emocional da pessoa frente às adversidades da vida, ou seja, provavelmente tem um efeito interessante sobre  o córtex pré-frontal esquerdo, auxiliando no controle do estresse e das respostas emocionais. Fantástico, né?

Pensem: técnicas de respiração colaboram com o processo de captar oxigênio nos pulmões, devido à respiração mais calma. Mais oxigênio no sangue, mais oxigênio no cérebro, e o oxigênio é um dos principais combustíveis dos nossos neurônios. Com mais combustível, nosso cérebro pode trabalhar de maneira mais eficiente, o que reflete diretamente na nossa criatividade, atenção, memória...
E, na redução do estresse, que é o foco inicial de toda essa discussão.

Pensem se vocês mesclarem meditação com exercício aeróbico dentro da sua rotina, ainda com uma base principal de alimentação mais saudável, menos tóxica para o nosso organismo, tudo isso tornará vocês cada vez mais aptos a lidarem com o estresse do dia a dia, garantindo saúde física e emocional/mental ao longo dos desafios da vida.

Continua...