quinta-feira, 12 de novembro de 2020

Alzheimer - estímulos certeiros resgatam memórias motoras

Boa tarde pessoal,

em muitos momentos ao longos das disciplinas de neurociências nós conversamos um pouco sobre a doença de Alzheimer.



Contei um pouco sobre as possíveis causas, sobre o que acontece na sinapses para desencadear a inflamação que leva à morte neuronal, dentre outras características.

Porém, uma das coisas que conversamos pode ser vista no vídeo de uma senhora com Alzheimer avançado repetir alguns movimentos de ballet de quando era mais nova. Vocês lembram que as memórias antigas são as que podem permanecer intactas em estágios avançados de Alzheimer?

Neste caso do vídeo, ouvindo a música as memórias motoras de décadas atrás foram ativadas e os movimentos repetidos. É fantástico, simplesmente.

Podemos pensar em outros gatilhos, tentando, talvez, lampejos de lucidez? Os caminhos e as possibilidades são inúmeros.

As pesquisas são feitas por um grupo dos Estados Unidos que estudam o efeito da música em doenças neurodegenerativas e também em casos de demênica.

Mas, a matéria que segue é comentada pelo Miguel Nicolelis, o que por si só já valeria a pena:


https://g1.globo.com/bemestar/viva-voce/noticia/2020/11/12/video-de-ex-bailarina-com-alzheimer-mostra-resiliencia-da-mente-humana-diz-neurocientista-miguel-nicolelis.ghtml


Agora, o vídeo:




Gente, é simplesmente sensacional. Como é complexo o processo de armazenamento das memórias de longo prazo do nosso encéfalo. Imagine nessa caso, com diversas regiões cerebrais afetadas, com capacidades cognitivas e motoras já comprometidas, a música serve como um gatilho para o movimento, o som serve como gatilho para uma coreografia aprendida décadas antes. É fantástico, não tem outra definição.


Reflitam!

=)

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