segunda-feira, 10 de agosto de 2020

Repensando a escola

 Bom dia pessoal, como vocês estão?

Na última postagem, do sábado, introduzi um assunto muito relevante, que é a necessidade de mudar a escola.

Mais do que a escola física em si (que também precisa de muitos ajustes), repensar nosso modelo de ensino, nossas grades curriculares, mas principalmente a nossa sala de aula.

Me respondam uma coisa:

Como eu, um professor em construção, consigo ser mais interessante que o Instagram, que o Whatsapp, que algum jogo no celular?

Essa pergunta básica nos leva a um ponto essencial para crescermos a crítica acerca do tema desta postagem: como o professor pode prender a atenção do aluno, hoje, em sala de aula? Como eu consigo convencer meus alunos a estarem ali, ao invés de em qualquer lugar do mundo pelo celular, entendendo que ali é um local de crescimento, um local de informação, um local riquíssimo?


Primeiro, na minha opinião, é inegável a importância de entendermos melhor as Metodologias Ativas. Não, não acho que transferindo a responsabilidade para os alunos, como fazendo diversos seminários ao longo de uma disciplina, seja a saída.

Precisamos pensar as metodologias ativas de um ponto onde a sala de aula, presencial ou online, é  um ambiente de construção. Na sala de aula, naquele curto período de troca entre professor e alunos, precisamos entender que todos ali são professores, da mesma maneira que todos são alunos.

O que não se explora, na sala de aula tradicional (um professor falando e dezenas de alunos escutando), e que deve ser considerado um crime, é a riqueza do fato de sermos todos diferentes. Cada um tem uma história, e, baseando-se nisso, cada um tem uma rede exclusiva de passagem de informações em seu cérebro. Sabe o que isso significa? Que cada um enxerga, ouve, sente, de uma maneira distinta. Neurociência pode ser maravilhosa para mim, mas um tédio para você, e tudo bem.

Como professor, meu papel é fazer você entender que mesmo que você não ame aquilo, entender que sabendo a forma como nossos neurônios se comunicam (sinapses) e reagem a diversos fármacos e drogas legais e ilegais, eu te ajudo a entender a base daquele doença psicológica/psiquiátrica que você ou algum ente querido está enfrentando. É minha função te mostrar que o álcool age nos mesmos locais que os ansiolíticos, e por isso que muitas vezes pessoas ansiosas tendem a consumir mais bebidas alcoólicas que as menos ansiosas.

Resumindo, é o nosso objetivo, em meio a este período de grandes mudanças, enfatizar e fazer acontecer a revolução na escola, a revolução no nosso modelo de ensino aprendizado.

Para continuar o assunto, o vídeo abaixo é continuação do vídeo da postagem anterior. Pensem!



Bons estudos!

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