sexta-feira, 5 de junho de 2020

Bioética e Psicologia

Bom dia pessoal,
Para finalizar nossa jornada dentro da disciplina de Bases Biológicas do Comportamento, estamos discutindo sobre Bioética.

Para iniciar, algumas definições para o termo:


"Eu proponho o termo bioética como forma de enfatizar os dois componentes mais importantes para se atingir uma nova sabedoria, que é tão desesperadamente necessária: conhecimento biológico e valores humanos." - Van Rensselaer Potter - 1971.

De uma forma mais geral, a bioética estuda a responsabilidade ética do homem sobre as descobertas que faz com as Ciências e como as utiliza! Acho que esse é o grande ponto, na verdade. Como estamos utilizando as descobertas científicas? Estamos colaborando para uma boa manutenção do planeta com todo esse consumismo? Estamos ajudando o próximo, tentando sanar problemas como a fome, que atinge ainda uma enorme parcela da população mundial? Acho que não né? Por isso bioética, ética e direitos humanos precisam e sempre precisarão ser discutidos.

Mas do que trata a bioética?

Apenas de assuntos polêmicos: células tronco, aborto, eutanásia, transplante de órgãos, terapia gênica, uso de animais em pesquisas...

Só assunto que pode terminar em brigas familiares no Natal ou desfazer algumas amizades não tão bem feitas.



Mas fora a foto de brincadeira aqui em cima, pois são assuntos polêmicos, a discussão é muito séria, e, se bem feita, com o intuito de conscientizar, podemos dar os tão almejados passos em busca de um mundo melhor para todos os habitantes do planeta, o que é essencial para a sobrevivência da espécie e também do nosso magnífico planeta Terra.

Hoje, na segunda parte da aula com minhas turmas de Psicologia, deixo como sugestão os links abaixo, que levarão vocês a artigos e reportagens acerca de dois dos grandes temas polêmicos da bioética: eutanásia e aborto. Até onde vão os nossos direitos de vida e morte? Até onde vão nossos direitos em decidir sobre gerar ou não uma vida?

Sentiram a polêmica chegando? Pois é, são assuntos delicados, mas eu adoraria saber a opinião de vocês. Após entrar em contato com os materiais listados, deixem um comentário expressando a opinião de vocês e o porque são a favor ou contra da eutanásia e do aborto.

Links:








Boa leitura pessoal, se tiverem dicas de leituras, livros e filmes/séries sobre o tema, por favor, postem junto aos comentários.

12 comentários:

  1. Acredito que tanto a eutanásia quanto o aborto são temas necessários de serem discutidos, exatamente porquê eu como pessoa defendo até certo ponto a ideia de que eles podem ser algo ético e humano, entretanto não se podemos deixar levar pela emoção e sim pela necessidade. Como por exemplo, uma mãe que teve uma gravidez inesperada, e não tem uma condição financeira, psicologia, e materna para cuidar de uma criança, deveria por lei, e por sua própria escolha, decidir se quer o aborto ou não, até um certo prazo curto da gestação (Para não prejudicar o feto). Seguindo pela mesma lógica de necessidade acredito que a eutanásia poderia ser aplicada a pacientes que não aguentam mais sofrerem com a dor de suas doenças incuráveis, e se por opção quiser antecipar sua morte (Já que sua doença não tem cura) poderia solicitar a eutanásia.

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  2. Jéssica Rodrigues Vieira de Aquino - RA 2011510344

    Eutanásia: Proporcionar morte sem sofrimento a um doente. Na minha opinião, é algo bom, se for usado de forma correta.

    Aborto: Para ser honesta, eu não sou a favor e nem contra, desde que também seja feita de forma cuidadosa. Respeito o que cada uma resolver fazer.

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  3. Alexandre moreno de assis5 de junho de 2020 às 09:20

    NOME:Alexandre Moreno de Assis
    Os temas abordados dependem muito da opinião de cada pessoa. No caso da eutanásia por ser algo pessoal e se tratar de uma vida, deve ser tratado com seriedade, realizando assim uma avaliação para saber se a pessoa esta apta a tomar essa decisão, outra opção é que a pessoa esteja internada sem chance de recuperação. De modo geral deve se analisar a situação em que a pessoa se encontra e avaliar se pode ou não ser feito. Já o caso do aborto, deve se avaliar as condições da mãe e do feto. Á descriminalização deve ocorrer em caso de estupro, se a vida da mãe corre risco ou se tiverem certeza q a criança nasceria com algum problema mental, levando-a a se tornar dependente de outros durante toda sua vida, porem como já citado é algo pessoal, e deve ser tomado pela pessoa que esta passando pelo caso.

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  4. Laura Rios Moreira RA 2011510621

    Ambos os temas abordados são questões muito delicadas que tratam acerca da vida, enquanto, a princípio, a eutanásia envolve o direito de a pessoa escolher entre viver ou não e por quanto tempo prolongará o sofrimento, o aborto envolve a decisão da mulher em ser mãe ou não. Porém, não é assim tão simples, envolvem muitas outras questões que devem ser respeitadas, como a religião dos envolvidos, escolha deles, crenças, ideologias, vontades etc. Sob meu ponto de vista, a vida é algo precioso, e por isso deve ser preservada, mas não apenas em questão quantitativa, mas sim qualitativa, então todas as pessoas devem ter direito à vida e a uma vida de qualidade, o que não fecha a discussão do aborto e da eutanásia apenas em dever ou não ser autorizado, mas sim envolve uma questão da saúde de todos os envolvidos, e da qualidade de vida que as pessoas têm, sendo necessário acompanhamentos sociais e psicológicos aos envolvidos independente da decisão que tomarem.

    Acerca da aula, a discussão sobre o tema para nós enquanto psicólogos é muito interessante para que possamos entender mais sobre esse assunto, já que poderá vir a ser algo que teremos que lidar em nossa vida profissional ou pessoal, e não podemos nos manter apenas dentro do senso comum ou nosso ponto e vista, é necessário conhecer de forma mais aprofundada e abrir espaço para debate.

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  5. Maria Julia Lisboa Romeiro

    Sobre o aborto, sou a favor em alguns casos e contra em outros, mas acredito que deveriam existir clinicas legais para que tudo fosse feito com segurança e da melhor forma possível.

    E sobre a eutanásia, acredito que nenhuma pessoa merece o sofrimento de uma doença, e se caso essa for a forma mais viável, ser utilizada. Mas uma pessoa que é considerada saudável utilizar desse meio para ser induzida a morte não é uma forma aceitável

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  6. Karolyne Santos Reimberg da Silva

    Eu como pessoa e estudante apoio o debate de tais assuntos como a eutanásia e o aborto e até que ponto isso é "certo ou errado". Eu mesma nunca fui muito de pensar ou falar sobre isso, até haver alguns debates escolares no meu ensino médio em que tive que procurar entender o aborto e também formar minha opinião desde já. É claro que minha opinião já mudou muito desde a primeira vez que pensei sobre isso, afinal uma menina de 15 anos não sabe muito da vida (não que hoje com 18 eu já saiba tudo), mas a princípio eu era totalmente contra. Simplesmente contra e ponto final. Hoje já me encontro com a mente mais "aberta" para o assunto, e aí entra a questão de "até que ponto sou a favor?", eu acho que depende muito de casos para que aconteça o aborto. Sou sim a favor da legalização devido ao número de riscos em casos ilegais de aborto e, também, porque acredito muito no livre arbítrio e cada mulher tem direito de escolher isso, mas até que ponto é o corpo dela e até que ponto já são dois corpos diferentes? Quando o feto pode ou não sofrer com o aborto? Isso é uma coisa que não consigo responder até hoje e talvez não consiga nunca. Apesar de tudo, como minha opinião pessoal eu me encontro contra a realização de um aborto (mas não condeno ninguém o faça) e já presenciei em discussões "amistosas" argumentos propondo situações em que o feto não teria boas condições de vida e em que a mãe não teria condições psicológicas ou financeiras, e colocando perguntas "e você como mulher o que faria nessa situação?", sinceramente minha posição é que isso é uma escolha que não se pode ter noção ou responder com certeza antes que a tenha que tomar. Tanto para essa decisão como para a decisão de um suicídio assistido ou desligas as máquinas que mantém um ente querido "vivo" acredito que deve-se ter um grande acompanhamento psicológico pois nenhuma dessas situações são simples de lidar. Sobre a eutanásia acho que segue o mesmo caminho de até que ponto é "humano" manter alguém nesse mundo? Também como opinião pessoal acho que os casos de desligar a máquina seja o certo para casos de morte cerebral, é como se a pessoa não estivesse mais ali, um corpo "vazio". E sobre o Suicídio assistido, na verdade quando falam disso me vem a cabeça o livro "como eu era antes de você", um romance muito conhecido principalmente pelo filme, e fica a questão "por que prolongar o sofrimento de alguém? Por que manter alguém que está sofrendo vivo contra sua vontade? No livro vemos o levantamento discreto sobre tais assuntos induzindo uma sutil questão de "isso seria ou não egoísmo?".

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  7. Kamila De Fatima Tiozzo RA 201151153

    Eutanásia: Trata-se da eutanásia, como o "alivio da dor" ou "morte digna", em que o paciente decide retirar sua vida por questões pessoais, doenças e outros fatores. É um assunto extremamente polemico para a sociedade, confesso que não tenho uma opinião formada sobre isso, no entanto após os relatos, observei que a pessoa não se sentia mais vivo, no caso de doenças terminais em que não há soluções, a pessoa não queria mais permanecer vivo pois para ela não é a mesma coisa. A doença quando é terminal e não tem mais o que fazer, afeta toda a família e o sofrimento é intenso. Porém há casos de doenças como o Alzheimer em que a pessoa também decide realizar a eutanásia, acredito que essa pessoa assim como todos precisam de um auxilio psicológico assim como a família, ter doenças na parte neural não é um fim, acredito que devido a isso é um assunto controverso e polemico.Tem-se muitos aspectos envolvidos, como religião, ética e moral para muitos, e que tem suas divisões como ativa, passiva e muito mais. Mas todos devem de ter o apoio máximo e total de equipes medicas e psicológicas. Além desse fator tem-se o fato de quando a pessoa tem morte cerebral, após essa morte de fato não tem o que fazer, o cérebro comanda, muitos não desligariam os aparelhos por diversas questões, mas de fato a pessoa nunca sairá de lá, e caso o aparelho fosse desligado, desocuparia o lugar do hospital, além de poder doar os órgãos que estejam em bom estado para alguém que esteja precisando muito, portanto, as famílias deveriam de conversar sobre essa questão de doar órgãos também, pode ajudar quem precisa muito.

    Aborto: O aborto, se for legalizado vai ter melhor condições para as mulheres que desejam realiza-lo, uma equipe medica com todo o suporte, o psicólogo a ajudando do começo ao fim. Atualmente por ser ilegal, as mulheres fazem de forma clandestina, em lugares sem o equipamento e ajuda, e isso faz com que a vida delas seja comprometida, podem vir a óbito de verdade.
    Outro assunto que envolve seria a doação de células-tronco embrionárias, assunto polemico, pois para doa-las a blástula é destruída, mas o que muitos não sabem é que é realizado em laboratório. Mas a questão da religião sempre esta no assunto, seria uma forma de aborto para muitos religiosos.
    Muitos criticam o fato de a mulher abortar,como em casos de estupro a mulher passou por um trauma, e sempre lembrara disso, assunto que deve ser discutido, e que deve os outros devem de ser mais empáticos.

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  8. Aline Sasaki 20115152835 de junho de 2020 às 10:04

    Aborto: acredito que o aborto deveria ser legalizado, pois as mulheres que desejam abortar, irão abortar de qualquer maneira, independente de ser legalizado ou não. Muitas o fazem em clínicas clandestinas e acabam morrendo, ou tendo graves complicações. Legalizar o aborto não significa que viraria uma "festa do aborto", até porque, quem o faz, com certeza não o faz com um sorriso no rosto, mas sim porque sabe que no momento não tem condições de criar uma criança, e provavelmente ela iria sofrer ou ser colocada para adoção, e é de conhecimento o quanto os orfanatos estão lotados a espera de alguém que as adote, e que muitas vezes acabam passando pela adolescência e chegando a vida adulta sem que isso aconteça. Estudos feitos em países onde esse procedimento é legalizado mostram inclusive que, em uma clínica que faz o aborto, onde a mulher grávida tem a oportunidade de conversar com um profissional, ela muitas vezes acaba mudando de ideia. E, se opta por fazer, pelo menos há condições para isso. Quanto a questão moral e religiosa, cabe somente a quem faz arcar com as consequências de seus atos, se existir alguma punição divina para isso, quem será punido será somente quem praticou, e não as pessoas de fora. Ser contra o aborto pelo fato de atualmente existirem vários métodos anticoncepcionais e só "engravida quem quer", ao meu ver não é argumento válido para essa questão, pois sabe-se que nenhum método anticoncepcional é 100% seguro. Além disso, a responsabilidade de uma gravidez, não deveria, mas é jogada muitas vezes somente para a mulher, então cabe a ela decidir prosseguir ou não com a gravidez e também arcar com as consequências de sua decisão.

    Eutanásia: acredito que cada pessoa deva ter autonomia para decidir sobre a sua própria vida. Esse assunto deveria ser já discutido entre o indivíduo e sua família que, caso se encontre nas condições citadas pelo médico Yves de Loch “tem uma doença incurável e um sofrimento que não pode ser aliviado (...), ou principalmente, em caso de morte encefálica, optaria por eutanásia ou continuar vivendo, mesmo nessas condições, para caso haja necessidade, estarem mais preparados psicologicamente em relação a isso. Em se tratando de menores de idade, a decisão deve ser tomada pelos pais junto aos médicos, e é uma decisão que tem que ser analisada caso a caso por envolver vários aspetos que são muito individuais, como os aspectos morais, religiosos, conhecimento na própria área da saúde, psicológicos etc.

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  9. Ana Julia Pavinatto RA 2011510496

    Acredito que ambos os assuntos são delicados para serem falados, pois tratam do começo ou não de uma vida, no caso do aborto e no final de outras, no caso da eutanásia ou suicídio assistido. Esses assuntos são delicados por variados motivos, sendo alguns deles culturais, religiosos, éticos, familiares, etc. Existem diferentes questões dentro de tais temas, que acabam envolvendo mais de uma pessoa, no aborto, envolve a mulher e o parceiro que precisam tomar uma decisão em dar ou não a chance do feto nascer e vir a ter uma vida social, mas claro que há casos e casos, como por exemplo a gravidez indesejada por conta de um estupro, esse e muito outros exemplos tornam essa questão de certa forma algo a ser muito pensado e debatido.
    Quando se trata da eutanásia ou suicídio assistido, é levado em questão principalmente a qualidade de vida de um individuo, pois geralmente é solicitada por pessoas que estão em uma fase terminal de alguma doença ou que por conta de algum acidente acabaram perdendo o sentido de suas vidas, vindo a depender de outros para sobreviver, pois essas pessoas e muitas outras com diferentes motivos desejam encerrar sua vida de uma forma mais "digna"e não na dor e sofrimento.
    Ambos assuntos são muito debatidos e geram diferentes pronunciamentos. Os três métodos são proibidos no Brasil, ainda que o aborto seja algo que acontece frequentemente de uma forma ilegal e clandestina, acarretando em muitos casos a morte da mulher também.
    Enquanto estudantes de psicologia acredito que sejam assuntos interessantes para termos conhecimento sobre, pois exercendo a profissão futuramente poderemos atender pessoas que pensam a respeito disso ou que passaram por situações como estas seja em sua própria vida, como na de algum familiar.

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  10. Aluna: Sarah G. B. dos Santos RA: 2011510251

    Na minha opinião ambos os casos abordados, tanto a eutanásia, quanto o aborto devem ser discutidos, analisados, e se realizados, feito de forma cautelosa. Afinal, somos livres para fazer escolhas, desde que sejam elas responsáveis; Lembrando que, feito de qualquer forma, sem cautela e responsabilidade, trarão sequelas. O feto por exemplo, com uma tentativa de aborto não sucedido, correrá o risco de problemas no seu desenvolvimento, e nascerá uma criança com risco de saúde, e mental. Pensando nas consequências futuras dessa criança, e da mãe, que possivelmente passava por problemas psicológicos, e até mesmo financeiros ao descobrir que estava grávida, aumentará ainda mais.
    No caso da eutanásia, o paciente tem o poder de escolha, viver ou morrer, deve ser analisado a sua situação, se o paciente escolhe a morte para cessar o sofrimento, e não há mais solução para o mesmo, pode ser concebido a desse paciente. Mas eu, Sarah, sou a favor da vida, o que puder ser realizado para salvar uma vida, que assim seja. Sendo a vida algo precioso, devendo ser cuidada e preservada de forma qualitativa, pensando em um todo.
    Lembrando que, o indivíduo tem a opção de passar por processos de acompanhamento psicológico e social, o que é indicado a ser feito, afinal, o que puder ser realizado para salvar uma vida, que assim seja.

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  11. Karoline Estefani Diniz
    RA2011510339

    Aborto: O aborto é um assunto polêmico e complicado por envolver princípios e religião. É difícil concordar se pensarmos nas crianças próximas ou filhos, em crianças que poderiam nascer lindas e saudáveis. Mas por outro lado muitas mulheres fazem o aborto mesmo sendo proibido, de maneira agressiva e perigosa, até mesmo para o bebê que pode sobreviver e com sequela. Então sou a favor, mas com orientação médica e acompanhamento psicológico, pois com a alteração dos hormônios e muitas mudanças desse período, muitas mulheres ficam depressivas. Acredito que com acampamento a decisão de seguir ou interromper pode ser mais responsável e consciente.

    Eutanásia: Sou a favor em casos de doenças sem perspectiva de melhora, pessoas que sofrem com dores terríveis e que provavelmente teriam um fim muito triste. Acredito que a pessoa que procura a eutanásia já morreu para o mundo. Talvez seguir sem saber quando e como será o final da vida seja mais difícil e pesado, por isso sou a favor, mas com responsabilidade de todos os lados.

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