Boa tarde, pessoal!
Não é exatamente, mas podemos enxergar a Psicofisiologia como a continuação da Neuroanatomofisiologia.
Na primeira, entendemos quais são os componentes do magnífico Sistema Nervoso (SN), tanto da parte periférica (Sistema Nervoso Periférico - SNP), quanto da parte central (Sistema Nervoso Central - SNC).
Agora, um degrauzinho acima dentro da Neurociência, exploramos funções pontuais, entendemos comportamentos, analisamos como o estresse, nossos sentimentos, nossa rotina e hábitos, influenciam diretamente nas nossas funções cognitivas, como na Atenção e na formação de memórias.
A disciplina começa entendendo alguns conceitos básicos da Fisiologia e a questão hormonal, lembrando que, junto ao Sistema Nervoso, o Sistema Endócrino é o principal regulador da fisiologia (funcionamento) do nosso organismo.
Um conceito importantíssimo é a Homeostase. Capacidade sensacional do nosso corpo sempre buscar se adaptar, independente das condições oferecidas pelo meio ambiente. A busca pela sobrevivência e a capacidade de adaptação do organismo humano são coisas fantásticas. É só pensar que ocupamos e habitamos desde desertos até regiões congeladas!
Para se aprofundar no assunto, recomendo os seguintes materiais aqui do blog:
https://plantandociencia.blogspot.com/2025/02/introducao-neuroanatomia.html
http://plantandociencia.blogspot.com/2021/09/homeostase-e-alostase-como-o.html
https://plantandociencia.blogspot.com/2020/05/documentario-o-fantastico-mundo-dos.html
Depois de explorar os conceitos iniciais e conseguir entender de forma resumidíssima a fisiologia do nosso organismo e como ele sempre vai buscar se manter vivo, agora analisamos um ponto crucial dessa busca pela sobrevivência, a alimentação e o comportamento alimentar.
Dentre todos os sistemas de regulação do nosso organismo que já estudei, a fome e o comportamento alimentar parecem ser os mais afetados pelos nossos sentimentos e emoções. E com fome, na frase anterior, quero dizer uma fome mais psicológica, visto que, para sentir fome fisiológica, existem diversos mecanismos que vão acionar o centro da fome no Hipotálamo e nos fazer buscar comida para abastecer o nosso corpo de energia.
Quando você está ansioso, como mais ou come menos? Tem mais vontade de doces? E quando está triste?
Como vocês já ouviram diversas vezes em sala de aula, eu, Bruno, percebo muitas vezes a minha ansiedade pela vontade repentina de comer doces, o que não sinto normalmente. E não, não é que eu não goste de doces, é que prefiro e muito coisas salgadas, como o amor da minha vida (junto com a Thalita, o Henri e os cachorros), o hambúrguer com batata frita e maionese temperada.
Para explorar mais o assunto e entender como as emoções influenciam nosso comportamento alimentar, recomendo a leitura e a reflexão sobre os materiais a seguir:
https://plantandociencia.blogspot.com/2022/06/comer-com-os-olhos-reflexoes-sobre-o.html
https://plantandociencia.blogspot.com/2024/03/transtornos-alimentares.html
Porém, se quiserem explorar mais como a fome é fisiologicamente regulada, recomendo o link abaixo, sobre glicemia e carboidratos:
http://plantandociencia.blogspot.com/2021/04/carboidratos-e-glicemia.html
Aproveitem e reflitam.
A disciplina será uma jornada interessantíssima dentro da neurociência!
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